quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vitamina D e risco de Parkinson

Um novo estudo indicou que pessoas com níveis elevados de vitamina D podem ter menores risco de desenvolver doença de Parkinson. O trabalho foi publicado na edição de julho dos Archives of Neurology.


O papel da vitamina D na saúde óssea é conhecido, mas estudos anteriores apontaram a relação também com problemas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Paul Knekt, do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar da Finlândia, e colegas acompanharam 3.173 homens e mulheres com idades entre 50 e 79 anos e que não tinham diagnóstico de Parkinson no início do estudo, entre 1978 e 1980.
Os participantes completaram questionários e foram submetidos a entrevistas sobre aspectos de saúde e socioeconômicos. Também foram examinados e forneceram amostras de sangue para análise.

Em um período de 29 anos, até 2007, os pesquisadores observaram que 50 dos participantes desenvolveram doença de Parkinson. Após serem feitos os ajustes para fatores potencialmente relacionados (como atividade física e índice de massa corporal), os indivíduos no grupo com níveis mais elevados da vitamina D apresentaram 67% menos risco de desenvolver a doença do que o grupo com menores níveis – os participantes foram divididos em quatro grupos com relação aos níveis da vitamina.

“Apesar dos níveis baixos de vitamina D em geral na população estudada, uma relação de dose e resposta foi encontrada. O estudo foi conduzido na Finlândia, onde há exposição restrita à luz solar e, portanto, tem como base uma população com níveis continuamente baixos da vitamina”, disse Knekt.

“De fato, o nível médio da vitamina D na população estudada é cerca da metade do nível considerado ideal, de 75 a 80 nanomoles por litro. Os resultados do estudo são consistentes com a hipótese de que uma deficiência crônica de vitamina D é um fator de risco para Parkinson”, destacou.

Segundo os pesquisadores, os mecanismos pelos quais os níveis da vitamina podem afetar o desenvolvimento da doença são desconhecidos, mas o nutriente exerce um efeito protetor no cérebro por meio de atividades antioxidantes, da regulação de níveis de cálcio, da desintoxicação, da modulação do sistema imunológico e da melhoria na condução de eletricidade nos neurônios.

“O estudo reúne os primeiros dados promissores em humanos que sugerem que um estado inadequado de vitamina D está associado com o risco de desenvolver Parkinson, mas outras pesquisas são necessárias, tanto básicas como clínicas, para elucidar o papel, mecanismos e concentrações exatas”, disse Marian Leslie Evatt, da Universidade Emory, nos Estados Unidos, em editorial na revista sobre o estudo.

Fonte: Agência FAPESP

Maria de Lurdes Milan-Nutricionista-CRN-7714
Especialista em Aterosclerose

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Parte 3

Alimentos x Emoções

Brócolis: deixa a mente esperta

É comum você demorar alguns segundos para lembrar o número do seu telefone? Este alimento é rico em ácido fólico, acelera o processamento de informação nas células do cérebro, conseqüentemente, melhorando a memória. Porções extras desta verdura vão fazer você lembrar de tudo rapidinho.

Quanto consumir: 1 pires / dia.


Óleo de linhaça: dribla o apetite voraz

O óleo extraído da semente de linhaça e prensado à frio é uma fonte vegetal riquíssima em gordura ômega 3, 6 e 9. Melhor: é um dos poucos alimentos com ômega numa proporção próxima do ideal, o que é imprescindível para que exerça suas funções benéficas. Uma delas é regular os hormônios que ajudam a manter o sistema nervoso saudável. Com isso, a ansiedade perde espaço e a compulsão a comida fica bem menor. Quanto consumir: 1colher (sobremesa) / dia, antes das refeições principais.

sábado, 24 de julho de 2010

Parte 2

Alimentos x Emoções

Salmão: levanta o astral

Mau humor constante pode ser sinal de falta de ômega 3 no prato. O representante oficial dessa gordura amiga é o salmão. Mas existem outros peixes (atum, aranque e sardinha) que jogam seu astral lá para cima. O ômega 3 melhora o ânimo porque aumenta os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina - substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar. Estudos também comprovam que este ácido graxo tira os radicais livres de cena e assim protege o sistema nervoso central.

Quanto consumir: 1 porção, 3x / semana.

Lentilha: afasta o medo

Angústia e medo podem estar relacionados ao desequilíbrio de cálcio e magnésio. Essa dupla atua no balanceamento das sensações. Além de incluir alimentos com cálcio (queijo e iogurte) e magnésio (acelga) na dieta, consuma mais lentilha. Ela tem efeito ansiolítico, ou seja, tranqüiliza e conforta. Isso porque é precursora da gaba, neurotransmissor que também interfere nos sentimentos.

Quanto consumir: 3 conchas pequenas / semana

Nozes: mantém você concentrada

São muitos os nutrientes das nozes. Mas é a vitamina B1 a responsável por essa fruta oleaginosa melhorar a concentração, pois a B1 imita a acetilcolina, neurotransmissor envolvido em funções cerebrais relacionadas à memória.

Quanto consumir: 2 nozes, 4x / semana

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Parte 1:

Alimentos x Emoções

Banana: contra a ansiedade


Se você anda mais ansiosa que o normal, aposte na banana para elevar os níveis de serotonina. Quando os níveis desse neurotransmissor estão baixos, falha a comunicação entre as células cerebrais. Aí você fica irritada e especialmente ansiosa. A fruta combina doses importantes de triptofano e vitamina B6. Juntas, as duas substâncias se tornam poderosíssimas na produção da serotonina.

Quanto consumir: 1 unidades por dia

Mel: pura alegria

Triste sem motivo? De novo a causa pode ser a serotonina de menos. Nesse caso, o mel funciona como um calmante natural, pois aumenta a eficiência da serotonina no cérebro. Mas não é só aí que ele atua. Quando alcança o intestino, ajuda a regenerar a microflora intestinal. Resultado: o ambiente se torna mais propício para a produção de serotonina. Surpresa? Pois é, cerca de 90% do neurotransmissor do bom humor é produzido no intestino.

Quanto consumir: 1colher (sobremesa) / dia

Abacate: amigo do sono

Dormir é tão importante para viver bem quanto comer direito e fazer exercícios. Tem noite que o sono não vem? Põe fé no abacate. Tudo bem, ele tem gordura, mas é boa. E oferece vitaminas que ajudam você a se entender melhor o travesseiro. A vitamina B3 equilibra os hormônios que regulam as substâncias químicas cerebrais responsáveis pelo sono. Já o ácido fólico funciona como se fosse uma enzima, alimentando os neurotransmissores que fazem você dormir bem.

Quanto consumir: ½ abacate pequeno, 3x / semana.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

COMO PREVENIR O AUMENTO DE PESO.

Certas carências nutricionais podem provocar aumento de peso, principalmente as carências de magnésio, cálcio e potássio.

A carência de Magnésio provoca desejo de comer doce.

A carência de Cálcio desativa as enzimas envolvidas no metabolismo. Para os comedores de carne, o cálcio se torna ainda mais importante, pois as dietas ricas em carne provocam a perda de cálcio.


A carência de Potássio costuma ocorrer em pessoas gordas porque elas bebem café demais, comem açúcar em abundância, bebem álcool, usam laxantes e diuréticos. O potássio faz bem ao coração e controla o equilíbrio de água no corpo.

Fontes alimentares de magnésio: abacate, aipo, alfafa, amêndoa, arroz integral, castanha do Pará, maçãs, peixe , salsa, tâmaras.

Fontes alimentares de cálcio: brócolis, couve, couve-flor, ervilhas secas, sementes de gergelim, sementes de girassol.

Fontes de Potássio: bacalhau, banana, cenoura, cereais integrais, damasco, ervilhas, espinafre, salmão, salsa, sardinha.

Portanto caprichem na ingestão destas fontes alimentares diariamente.

Maria de Lurdes Milan.
Nutricionista

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aposte na alimentação certa para aumentar a saciedade

Sucos, vitaminas e até o arroz com feijão entram no cardápio que mata a fome e emagrece.


Não passou nem uma hora que você almoçou, mas a fome já começa a aparecer? E, quando você come, os ataques de gula são freqüentes? Por isso, a solução para não bater de frente com a dieta é apostar em um prato com alimentos ricos em nutrientes com forte poder de saciedade. Isso mesmo, a idéia é retardar a sensação de fome e evitar que você fique beliscando guloseimas ao longo do dia. "Um elevado poder saciante é encontrado em alimentos ricos em proteínas, fibras e água, enquanto alimentos ricos em gordura apresentam baixa capacidade de controlar o apetite.

Se a vontade de devorar o mundo é a grande inimiga da dieta, a saída é montar um cardápio repleto de comidas que enchem o estômago e ainda ajudam a eliminar os quilos extras. Logo abaixo, montamos uma lista de opções que vão muito além das verduras ricas em fibras.

Café da manhã reforçado


Para não sentir fome ao longo do dia, o ideal é saborear um café da manhã rico em nutrientes, assim não chegamos na hora do almoço querendo abocanhar tudo o que vemos pela frente.

"A mistura de uma xícara de frutas picadas coberta com um pote de iogurte light, duas colheres de sopa de granola e uma colher de sopa de geléia resultam em um sabor intenso que mata a vontade de comer doce ao longo do dia. Essa mistura é rica em fibras e, além de não prejudicar o regime, ajuda a não sentir fome".
É importante não deixar alguns grupos de alimentos de fora do desjejum. São eles:

Cereais integrais: prefira a versão integral dos carboidratos, que auxilia no trânsito intestinal, já que possuem mais fibras. Eles também contribuem para a saciedade, pois demoram mais para serem digeridos.

Laticínios: as proteínas presentes nos laticínios oferecem maior saciedade, pois a digestão é mais lenta, retardando o esvaziamento gástrico e, consequentemente, a fome.

Frutas: são excelentes fontes de fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes vitais para o bom funcionamento do nosso corpo. As frutas de cor alaranjada, ricas no pigmento betacaroteno, como o mamão, contêm vitamina A, que é importante para manutenção da saciedade.

Vitamina poderosa


No meio da tarde, ou antes, do almoço, uma aliada para espantar a fome é a vitamina. Com os ingredientes certos, você aproveita todos os benefícios e garante muita saciedade. "Optar pelas vitaminas com alimentos de cor alaranjada (cenoura, laranja, mamão), também é uma ótima opção para afastar a fome. Sem contar que a vitamina A, presente nessas frutas e legumes, auxiliam o funcionamento dos pulmões e do coração, dos olhos e do sistema imunológico".



Receita de Smoothie de mamão

Ingredientes


- 1 fatia de mamão
- 3 ameixas pretas sem caroço deixadas de molho
-1 colher (sobremesa) de semente de linhaça triturada
- ½ copo de leite de soja gelado

Modo de preparo
Coloque as ameixas e a água das ameixas no liquidificador. Junte o restante dos ingredientes e bate no liquidificador. Sirva em seguida.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ômegas 3 e 6 trazem muitos benefícios para o seu coração

O nutriente diminui os riscos de ataque cardíaco e de depressão

Os ômegas 3 e 6 são gorduras essenciais para o bom funcionamento de vários órgãos. Essas gorduras não são produzidas pelo organismo, mas devem estar presentes na alimentação, pois auxilia na queda de níveis de triglicerídeos e de colesterol ruim (LDL), favorecendo o aumento do colesterol bom (HDL). Além disso, apresentam importante papel em alergias e processos inflamatórios.
O ômega 3 é reconhecido como um nutriente cardioprotetor, isto é, beneficia a saúde cardiovascular.Também é essencial para o funcionamento de dois órgãos importantíssimos do corpo humano: o coração e o cérebro.
No coração, diminui o risco de ataques cardíacos, pois previnem que as placas de gordura acumulem-se nas artérias. Já o cérebro é constituído por 20% de gordura, portanto o consumo de Ômega 3 e 6 é vital para deixá-lo ativo, prevenindo a falta de memória e doenças como a esclerose, Alzheimer entre outras.

Benefícios
Tanto Ômega 3, como o 6, agregam inúmeros benefícios aos seres humanos, tais como:

1. Previnem doenças cardiovasculares;
2. Auxilia no combate a depressão;
3. Combate seqüelas de infarto;
4. Reduz lesões por esforços;
5. Auxilia no tratamento do câncer;
6. Previne arritmia cardíaca (batimento irregular);
7. Diminui a pressão sanguínea (hipertensão);
8. Aumenta a fluidez do sangue (melhora circulação);
9. Diminui as taxas de triglicerídeos e colesterol

Onde encontrar?
Os ômegas 3 e 6 podem ser encontrados em nozes, castanhas, amêndoas, rúcula e óleos vegetais, como azeite, milho, canola, soja e peixes (principalmente de águas profundas).

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fique atento! O alto nível de estress pode engordar e provocar diabetes

Longe das dietas rigorosas e dos exercícios pesados, a chave para o emagrecimento pode ser tão simples relaxar. A conclusão é de cientistas israelenses que encontraram um gene que nos faz sentir vontade de comer doces e comidas gordurosas quando estamos sob stress.
De acordo com Alon Chen, que participou do estudo, os pesquisadores queriam descobrir por que a pessoas recorriam aos biscoitos calóricos quando se sentiam pressionados em casa ou no trabalho. Durante experimentos com ratos, eles perceberam que um determinado gene bombeia uma proteína chamada Ucn3 em momentos de stress.
Produzida no cérebro, essa proteína afeta todo corpo, incluindo o coração, os músculos, o fígado e o pâncreas. Ela aumenta o apetite e afeta nosso grau de satisfação, além de alterar a maneira como o corpo usa a insulina, hormônio crucial para o processamento de açúcar em energia. Por essa razão, o gene descoberto estaria ligado não só à obesidade como também ao diabetes tipo 2.
Por isso, cuidado com seu nível de stress, alertam os cientistas. "O stress é bom quando você precisa lidar com um evento específico. Mas o sistema que responde ao stress precisa ser muito bem controlado", afirma Chen, do Weizmann Institute em Israel. "Se altos níveis de stress são constantes, o risco é engordar e adoecer adiciona".

O estudo foi publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences - 7/5/2010 - Veja

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sal: o mau hábito que adquirimos na infância

Dr. Fernando Lucchese

Desde criança, ao exigirmos batata frita como prato forte no jantar, estamos desenvolvendo dois péssimos hábitos, dos quais, depois, passamos anos tentando nos livrar. Primeiro, o uso abundante de sal, muitas vezes reforçado por um saleiro inadequadamente levado à mesa. Segundo, o hábito e o gosto pela fritura.

Todo o sal que necessitamos – no máximo 3 gramas por dia, ou seja, três tampas de caneta Bic cheias até o topo, cada qual com 400mg de sódio – já ingerimos através da comida de panela. Portanto, não precisaríamos nunca do saleiro à mesa. O sal é o componente principal na geração da hipertensão arterial. E já são 25 milhões de brasileiros hipertensos. Aos 50 anos, metade da população é hipertensa.

Os substitutos existentes em mercados e farmácias sempre contêm certa quantidade de sal de cozinha, o cloreto de sódio. Quem tem problemas com ele, deve investigar os com menor quantidade. O gosto desses produtos é dado pelo cloreto de potássio, que não tem os efeitos maléficos do sal sobre o organismo.

Dicas para evitar o excesso de sal

- Evite adicionar mais sal ao seu prato
- Quem tem problemas com sal, deve evitá-lo ao cozinhar e usar outros temperos. Mesmo quem não for hipertenso deve ter moderação. Existem muitos outros recursos para temperar e dar vida aos pratos, como páprica, pimenta (sempre a vermelha), dezenas de ervas, vinagre, vinho, limão, gengibre.
- Use com cautela e moderação conservas ou embutidos preparados com sal.
- Limite o uso de “salgadinhos” de pacote.
- Prefira amendoim sem sal.
- Observe, ao comprar molhos prontos, a quantidade de sal.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Açúcar afeta nível de colesterol ruim

Pessoas que comem e bebem grandes quantidades de açúcar possuem níveis mais baixos de colesterol bom e níveis mais altos de triglicérides prejudiciais do que as pessoas que adotam dietas pobres nesse tipo de adoçante, afirma um novo estudo.

Os pesquisadores coletaram dados de 6.113 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, que foram solicitados a relembrar sua ingestão alimentar durante um período de 24 horas, então foram agrupados de acordo com seu consumo de açúcar adicionado, incluindo beterraba refinada ou cana de açúcar e xarope de milho com alto teor de frutose. Amostras de sangue foram analisadas para triglicérides e ambos os tipos de colesterol – o bom, HDL, e o ruim, LDL.

Na média, 15,8% das calorias dos participantes vieram de açúcar. Quando o número era de 25% ou mais, o colesterol bom ficava em média em 47,7mg/dL, e os níveis de triglicérides ficavam em 114mg. Em contraste, as pessoas que consumiam menos de 5% de suas calorias de açúcar tiveram níveis maiores de colesterol bom, com uma média de 58,7mg, e níveis menores de triglicérides prejudiciais (105mg).

“Analisamos especificamente os açúcares que são adicionados durante o processamento e a preparação dos alimentos”, disse o principal autor do estudo, Jean A. Welsh, pesquisador da Emory University, em Atlanta. “Refrigerantes são o exemplo mais comumente consumido e fornecem 30% do açúcar adicionado nos Estados Unidos”.

Autor: Roni caryn Rabin - Tradutor: Gabriela d'Ávila
Fonte: New York Times

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Quem come rápido demais pode ingerir calorias extras, diz estudo.

Comer devagar ajuda na liberação de hormônios que dão sensação de saciedade
Pesquisadores da Grécia e do Reino Unido concluíram que pessoas que devoram os alimentos rapidamente acabam consumindo mais calorias, do que quando se alimentam num ritmo mais lento. O motivo é o efeito da ingestão mais rápida da comida sobre a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de saciedade.
Para realizar o estudo, publicado na revista científica Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, os cientistas reuniram um grupo de pessoas, algumas porções de sorvete e um cronômetro. Os testes mostraram que quando os participantes tomavam o sorvete em 30 minutos, em vez de 15, liberavam mais hormônios que dão sensação de saciedade.
Através da coleta de amostras de sangue e medição da insulina dos participantes antes, durante e depois do consumo de sorvete, os pesquisadores descobriram que dois hormônios, a grelina orexígeno e o PYY, responsáveis por sinalizar a sensação de saciedade do organismo se manifestaram quando os participantes tomaram o sorvete mais devagar.

Como a sensação de saciedade leva a comer menos? Como sugeriu outro estudo publicado no Jornal da Associação Dietética Americana-, os participantes, quando comeram o sorvete em mais tempo, consumiram aproximadamente 10% menos calorias.

Em outro estudo, envolvendo 3 mil participantes, publicado no The British Medical Journal, pessoas que diziam comer rapidamente e até se sentirem cheias tiveram risco três vezes maior de estarem acima do peso, em comparação a outras pessoas

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Alimentos de Fibra

As fibras melhoram o trânsito intestinal, fazem bem para a pele e ajudam a emagrecer. Reduzem o colesterol ruim e controlam os níveis de açúcar no sangue. E o melhor: não têm calorias.

Elas estão em boa parte dos alimentos consumidos no dia a dia. Se não estão, a indústria se encarregou de enriquecer seus produtos acrescentando-as. Nos últimos dois anos, as vendas de alimentos ricos em fibras cresceram 20%, segundo pesquisa do instituto Euromonitor International. "Consideram-se enriquecidos apenas os produtos industrializados com mais de 3 gramas de fibras para cada 100 gramas do alimento", explica Ijones Constantino, diretor da Tate & Lyle, multinacional inglesa fornecedora de fibras para a indústria alimentícia. A recomendação de consumo diário é de 25 gramas de fibras para adultos – parece pouco, mas não é. Essa quantidade equivale a dois pratos de sobremesa de salada verde, mais dois pratos de sobremesa de legumes, mais duas frutas por dia. Nem todo mundo consegue se alimentar como prega a boa saúde. Daí por que os produtos enriquecidos representam uma boa ajuda na missão de aumentar a quantidade de fibras no cardápio. "É imprescindível beber água quando há ingestão de fibras. O líquido ajuda na formação do bolo fecal e evita a prisão de ventre", ensina Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo.

Revista Veja - 06/11/2009.

As fibras desempenham diversos papeis no nosso organismo, por isso são imprescindíveis no prato daqueles que desejam obter saúde e qualidade na sua alimentação.

sábado, 20 de março de 2010

Confira as 14 metas da educação alimentar, indicadas pelo Centro de Referência em Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

1) Faça de 5 a 6 refeições por dia.
2) Frutas na sobremesa e nos lanches.
3) Coma verduras e legumes no almoço e no jantar.
4) A porção de carne deve ser do tamanho da palma da mão.
5) Troque a gordura animal por vegetal e consuma com moderação.
6) Modere nos açúcares e nos doces.
7) Diminua o sal e os alimentos ricos em sódio.
8) Consuma leite ou derivados na quantidade recomendada.
9) Consuma pelo menos 1 porção de cereal integral.
10) Coma uma porção de leguminosas por dia.
11) Reduza o álcool. Evite o consumo diário.
12) Beba no mínimo 2 litros de água por dia.
13) Faça pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias.
14) Aprecie sua refeição. Coma devagar.

Fonte: Globo Repórter-Sexta-Feira, 12 de Março de 2010